A gestão de terceiros tornou-se um componente estratégico nas organizações, especialmente em grandes empresas, que dependem de uma extensa cadeia de fornecedores, prestadores de serviço e parceiros.
No entanto, simplesmente contratar e delegar tarefas a terceiros não basta. É essencial medir a eficiência desse processo para garantir resultados que agreguem valor ao negócio, minimizem riscos e promovam compliance.
Neste artigo, vamos explorar como medir a eficiência da gestão de terceiros usando indicadores de desempenho claros, automação de processos e práticas para grandes empresas.
Com o aumento da complexidade das cadeias produtivas e dos serviços terceirizados, a exposição a riscos trabalhistas, legais e operacionais cresceu significativamente.
A gestão de terceiros vai além da simples contratação: é uma questão de mitigação de riscos e garantia da continuidade dos negócios.
Medir a eficiência permite:
Portanto, estabelecer métricas e indicadores sólidos é fundamental para uma gestão proativa e alinhada aos objetivos estratégicos da empresa.
Para mensurar a eficiência da gestão de terceiros, é preciso definir indicadores de desempenho (KPIs) que tragam uma visão clara e objetiva do comportamento e resultados dos fornecedores e prestadores.
Entre os indicadores mais relevantes, destacam-se:
Esses indicadores ajudam a garantir a excelência operacional e evitam impactos negativos no fluxo produtivo.
Essa métrica orienta a tomada de decisão para ajustes contratuais e busca constante de otimização.
Com esses KPIs, é possível agir preventivamente para mitigar passivos jurídicos e proteger a imagem corporativa.
Empresas grandes enfrentam desafios complexos na gestão de terceiros devido ao volume e diversidade de fornecedores, setores e localidades envolvidas.
Esse cenário demanda uma abordagem estruturada, com processos claros e ferramentas adequadas.
Uma das maiores dificuldades é garantir a padronização das políticas e critérios de avaliação em toda a empresa.
Para isso, é essencial centralizar a gestão, criando políticas uniformes de seleção, avaliação e monitoramento, que sejam respeitadas por todas as áreas.
A automação de processos na gestão de terceiros é um dos caminhos mais eficazes para aumentar a eficiência. Softwares de gestão integrada permitem:
Na pesquisa "Sizing the prize", a PwC destaca que a automação inteligente com o reforço da inteligência artificial (IA), impulsiona a eficiência e a segurança, reduzindo erros e acelerando processos na cadeia de suprimentos.
A gestão eficaz exige a integração do setor de compras jurídico, compliance e operacional para garantir que todos os aspectos sejam considerados, desde a análise de risco até a performance no dia a dia.
A automação de processos é uma das tendências mais impactantes na área.
Ela transforma a gestão de terceiros em uma atividade mais estratégica e menos operacional, proporcionando ganhos de transparência, agilidade e controle.
Para aplicar essas estratégias na prática, siga este roadmap:
Antes de escolher indicadores, determine o que a empresa deseja alcançar com a gestão de terceiros, seja redução de custos, melhoria da qualidade, mitigação de riscos, entre outros.
Selecione KPIs que estejam alinhados às metas e à estratégia da empresa, evitando métricas irrelevantes ou difíceis de medir.
Implemente rotinas regulares para coletar dados e avaliar os resultados, utilizando ferramentas tecnológicas para automatizar e garantir a precisão.
Compartilhe os indicadores com as áreas envolvidas e fornecedores, promovendo cultura de melhoria contínua e transparência.
Use os dados para identificar pontos de melhoria, ajustar processos e fortalecer controles, criando uma gestão adaptativa e proativa.
Medir a eficiência da gestão de terceiros não é um exercício burocrático, mas um componente estratégico essencial para a sustentabilidade e competitividade das empresas, especialmente as grandes.
O uso consciente de indicadores de desempenho e a automação de processos são ferramentas indispensáveis para transformar a terceirização em uma vantagem de mercado.
Investir em tecnologia, integrar áreas, promover cultura de compliance e analisar dados com profundidade é o caminho para uma gestão de terceiros eficiente, transparente e segura.
A prática destes pilares se torna fundamental a negócios resilientes, inovadores e responsáveis.
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