Gestão de Terceiros

Dashboard ideal para gestão de terceiros: dados que importam

Time wehandle Sep 2, 2025 10:00:00 AM 4 min read
 Otimize a gestão de terceiros com dashboards inteligentes e indicadores que garantem eficiência, controle e conformidade

A gestão de terceiros vem se tornando uma área crítica nas organizações que buscam maior eficiência operacional, segurança jurídica e sustentabilidade em suas cadeias de fornecimento.

Com o crescimento da terceirização estratégica, a relação entre empresas e seus fornecedores se tornou mais dinâmica, e também mais arriscada.

Nesse cenário, contar com um dashboard estruturado e inteligente deixou de ser um diferencial.

Hoje, essa ferramenta é essencial para mitigar riscos, controlar indicadores e tomar decisões baseadas em dados confiáveis, garantindo mais segurança e eficiência na gestão de terceiros.

Neste artigo, você vai entender como deve ser o dashboard ideal para a gestão de terceiros e quais indicadores de desempenho monitorar para obter mais controle e previsibilidade sobre seus fornecedores.

Também vamos explorar por que a automação de processos de terceiros e a escolha de um sistema de gestão de terceiros adequado são peças-chave para garantir uma governança sólida e alinhada à conformidade legal.

Por que um dashboard é essencial na gestão de terceiros?

Monitorar fornecedores e prestadores de serviços vai muito além de controlar prazos e pagamentos. A gestão de terceiros eficaz requer visibilidade em tempo real sobre riscos, desempenho, compliance, contratos e impactos operacionais.

Segundo a pesquisa Extended Enterprise Risk Management da Deloitte, 84% das organizações sofreram incidentes envolvendo terceiros nos últimos anos.

Esse percentual evidencia a urgência de se adotar um dashboard robusto para gestão de terceiros, com foco em indicadores de desempenho, compliance e riscos.

Nesse contexto, um dashboard bem estruturado permite:

  • Tomada de decisões ágeis e baseadas em dados;
  • Identificação precoce de desvios de conduta, performance ou compliance;
  • Monitoramento contínuo e padronizado dos fornecedores;
  • Suporte às auditorias internas e externas com evidências centralizadas;
  • Rastreabilidade em toda a jornada do terceiro.

O que um dashboard de gestão de terceiros precisa monitorar?

Um dashboard ideal para gestão de terceiros deve ser modular, visualmente intuitivo e adaptável aos riscos e características do seu negócio. A seguir, listamos os principais blocos de informações que não podem faltar:

1. Indicadores de desempenho para gestão de terceiros (KPIs)

Esses indicadores são essenciais para avaliar se os fornecedores estão entregando conforme o esperado e respeitando os SLAs (Service Level Agreements).

Principais KPIs a considerar:

  • Nível de serviço entregue vs. contratado;
  • Taxa de conformidade documental;
  • Incidência de não conformidades operacionais;
  • Tempo médio de resposta em demandas críticas;
  • Percentual de fornecedores com treinamentos obrigatórios concluídos;
  • Índice de renovação contratual com cláusulas atualizadas de compliance.

Acompanhar esses dados de forma integrada reduz o retrabalho, melhora a previsibilidade e fortalece a confiança nos parceiros estratégicos.

2. Status de compliance e riscos associados

A centralização de informações sobre due diligence, certificados, licenças, LGPD, histórico de penalidades e condutas éticas é crucial para proteger a empresa contra riscos legais e reputacionais.

É fundamental que o dashboard inclua alertas automáticos sobre:

  • Documentos vencidos ou pendentes;
  • Risco alto em avaliação de integridade (background check, listas restritivas, etc.);
  • Falta de assinatura em cláusulas anticorrupção;
  • Ausência de política de privacidade ou segurança da informação.

Empresas que negligenciam essas informações se tornam vulneráveis a penalidades da Lei Anticorrupção e da LGPD, além de sofrer impactos na imagem pública.

3. Gestão de contratos e vigência

Gerenciar contratos de terceiros exige controle rigoroso sobre prazos, aditivos, reajustes e cláusulas de proteção jurídica. Um bom dashboard deve oferecer:

  • Linha do tempo dos contratos por fornecedor;
  • Alertas de renovação e renegociação;
  • Histórico de aditivos e revisões;
  • Cláusulas críticas destacadas (compliance, segurança, confidencialidade).

Esse controle garante previsibilidade e evita surpresas que podem afetar operações críticas.

Como a automação de processos de terceiros potencializa o uso do dashboard?

A automação de processos de terceiros é o que dá escalabilidade à gestão e viabiliza o monitoramento em tempo real.

Sem automação, o dashboard se torna um repositório estático de informações, muitas vezes desatualizadas ou inconsistentes.

Com fluxos automatizados, é possível:

  • Integrar bases de dados (fiscais, contratuais, de compliance) em uma única interface;
  • Disparar alertas e notificações automáticas para fornecedores e gestores;
  • Garantir que nenhum documento seja aceito sem verificação prévia;
  • Rastrear todas as interações e aprovações com segurança e auditoria.

Além disso, a automação contribui diretamente para a redução de custos com retrabalho e garante uma jornada mais fluida na contratação e no monitoramento de terceiros.

O papel do sistema de gestão de terceiros na consolidação do dashboard

Para que o dashboard seja eficaz, ele deve estar integrado a um sistema de gestão de terceiros robusto, capaz de centralizar, organizar e proteger todas as informações relacionadas aos fornecedores.

Entre as funcionalidades essenciais que o sistema deve oferecer, destacam-se:

  • Cadastro inteligente de terceiros com verificação documental automatizada;
  • Gestão do ciclo completo do fornecedor (pré-qualificação, contratação, desempenho, renovação ou desligamento);
  • Integração com ERPs, sistemas jurídicos e plataformas de compliance;
  • Armazenamento seguro com trilhas de auditoria e conformidade com LGPD;
  • Painel de controle personalizável conforme os setores e os tipos de riscos envolvidos.

Soluções como a da wehandle oferecem exatamente esse tipo de suporte, com foco em segurança, rastreabilidade e conformidade, tornando a gestão de terceiros mais inteligente e integrada.

Boas práticas para desenhar um dashboard estratégico de gestão de terceiros

A criação de um dashboard eficiente exige mais do que escolher indicadores. É necessário adotar uma abordagem estratégica e participativa. Veja algumas boas práticas:

Envolva áreas multidisciplinares

Compliance, jurídico, compras, TI e operação devem contribuir com suas visões de risco, controle e performance para que o dashboard reflita a realidade da empresa.

Priorize indicadores acionáveis

Evite inflar o dashboard com métricas decorativas. Foque em dados que realmente influenciam decisões estratégicas e operacionais.

Estabeleça metas e alertas

Cada KPI deve estar atrelado a uma meta clara e, preferencialmente, gerar alertas automáticos em caso de desvios críticos.

Revise e atualize constantemente

Assim como o ecossistema de terceiros evolui, o dashboard também precisa ser revisto com regularidade para refletir novas exigências legais, mudanças de fornecedores e novas diretrizes internas.

Dashboards que geram valor real na gestão de terceiros

Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e regulado, a gestão de terceiros eficiente depende de dados confiáveis, processos automatizados e ferramentas inteligentes.

Um dashboard estratégico não é apenas uma vitrine de indicadores — é uma ferramenta decisiva para reduzir riscos, aumentar a eficiência e garantir conformidade.

Ao incorporar os indicadores de desempenho certos, automatizar fluxos de trabalho e contar com um sistema de gestão de terceiros robusto, sua empresa transforma dados em ação, reduz vulnerabilidades e fortalece sua governança.

Se sua organização busca centralizar informações, automatizar processos e elevar a maturidade da gestão de terceiros, conte com a wehandle pode ser a parceira ideal nesse caminho.

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