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Como a Gestão de Terceiros pode apoiar na responsabilidade social

A gestão de terceiros e a responsabilidade social são pilares essenciais do mundo corporativo moderno. À medida que as empresas expandem suas operações e parcerias, a gestão eficaz de terceiros se torna crucial para garantir que a responsabilidade social e ética se estendam por toda a cadeia de suprimentos. 

Este equilíbrio entre eficiência econômica e impacto social é o cerne de uma abordagem sustentável para os negócios, promovendo não apenas o sucesso a curto prazo, mas também o bem-estar das comunidades e do planeta a longo prazo. 

Neste contexto, exploraremos a interseção entre a gestão de terceiros e a responsabilidade social, destacando as melhores práticas e o impacto que essa abordagem pode gerar!

A importância de uma boa gestão de terceiros

A gestão de terceiros é uma prática que vai além de uma simples delegação de atividades para fornecedores externos. Ela envolve a estratégia, coordenação e monitoramento de todas as interações com fornecedores, parceiros, subcontratados e outras partes interessadas. 

O objetivo é alcançar vantagens competitivas, reduzir riscos e cumprir obrigações regulatórias e éticas. Pensando sobre a importância e os impactos que o gerenciamento traz, é possível destacar que as empresas que adotam uma gestão eficaz de terceiros podem concentrar seus esforços em atividades estratégicas, aumentando a eficiência e inovação. 

Outro ponto que mostra a importância de uma boa gestão de terceiros elimina a necessidade de investir em infraestrutura e pessoal para realizar certas atividades internamente, permitindo assim à empresa contar com a expertise de profissionais especializados. Isso trouxe um novo panorama para o mercado de prestadores de serviço, que se expandiu.

Ética na gestão de terceiros

Quando a gente fala sobre responsabilidade social na gestão de terceiros, um dos principais aspectos a serem levados em consideração é a ética. Ela envolve não só a tomada de decisões que afetam não apenas a própria empresa, mas também os parceiros de negócios e a sociedade como um todo.

A ética é essencial para estabelecer e manter a confiança entre a empresa e seus parceiros. A transparência nas operações e contratos ajuda a criar um ambiente de confiança mútua. Além disso, ela promove a ideia de que a responsabilidade não é exclusiva da empresa, mas também de seus terceiros. Ou seja, encoraja todos os envolvidos a cumprir os padrões éticos e de responsabilidade social.

Terceiros podem estar envolvidos em atividades que afetam os direitos humanos, como questões trabalhistas e ambientais. A gestão ética garante que esses direitos sejam respeitados.

Ou seja, promove a integridade nas operações comerciais, não apenas protegendo a empresa contra riscos legais e de reputação, mas também contribuindo para o bem-estar das partes interessadas e da sociedade em geral, alinhando-se com os princípios da responsabilidade social corporativa e da sustentabilidade

Seleção de parceiros e fornecedores: boas práticas da responsabilidade social

Aprenda como começar a gestão de terceiros pela seleção dos parceiros e fornecedores mais adequados!

Checar a conformidade legal e regulatória

O compliance é uma preocupação cada vez maior para empresas que visam manter uma atuação ética e transparente. Nesse sentido, a gestão de terceiros é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas em relação à conformidade com as normas e regulamentações.

É importante que a empresa verifique se o parceiro ou fornecedor cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis em sua área de atuação, incluindo normas trabalhistas, ambientais e de segurança.

Avaliar ética empresarial e integridade

A avaliação da ética empresarial e da integridade de um potencial parceiro ou fornecedor é uma etapa crítica na seleção de parceiros alinhados com práticas responsáveis. Para realizar essa avaliação de forma abrangente, é importante considerar aspectos que abrangem:

Olhar para a diversidade do quadro de funcionários

A sociedade está buscando cada vez mais empresas que os representem. Por isso, o quadro de funcionários que fazem parte das marcas cada vez mais tem se tornado um tópico relevante. 

Na hora de contratar terceiros e fazer a gestão dos mesmos é preciso olhar para a diversidade. A avaliação da diversidade do quadro de funcionários de um parceiro ou fornecedor desempenha um papel importante na escolha de parceiros alinhados com práticas responsáveis e éticas. Isso não se limita apenas a aspectos demográficos, como gênero, etnia e idade, mas também abrange perspectivas, experiências e origens diversas.

Equipes compostas por minorias étnicas, colaboradores mais idosos, mulheres em cargos de gestão são algumas ações de responsabilidade social.

Monitorar as práticas de segurança do trabalhado

Quando o foco da empresa é fazer a gestão de terceiros com qualidade, um dos principais aspectos com os quais ela deve se preocupar em relação ao recrutamento é monitorar se existem boas práticas relacionadas à segurança do trabalho.

Existem obrigações legais que toda empresa precisa cumprir em relação à saúde e segurança do trabalho. No entanto, promover ações de maneira voluntária, que ajudem a trazer um ambiente mais seguro para o trabalhador é uma boa prática de responsabilidade social. 

Saber se a cadeia de suprimentos é ética

Investigar a cadeia de suprimentos do parceiro ou fornecedor para garantir que não haja exploração de trabalho infantil, trabalho forçado ou práticas não éticas em etapas anteriores da produção. 

Inclua cláusulas contratuais que exijam que o parceiro ou fornecedor cumpra os padrões éticos e legais, realize auditorias regulares em todas as etapas da cadeia de suprimentos. Exija também que o parceiro ou fornecedor forneça relatórios de sustentabilidade que detalham suas práticas sociais e éticas em toda a cadeia.

Benefícios de incentivo à responsabilidade social

Os benefícios de incentivo à responsabilidade social encorajam as empresas a adotarem práticas socialmente responsáveis e sustentáveis. Essas medidas visam recompensar as organizações que contribuem positivamente para a sociedade e o meio ambiente.

As empresas podem viabilizar projetos sociais, sem impacto no caixa, por exemplo. Só para se ter uma ideia, uma pesquisa da Nielsen mostrou que 74% dos brasileiros estão dispostos a comprar produtos de empresas com programas sustentáveis, o que revela um forte impacto na imagem da marca no mercado.

Além disso, incentivos são oferecidos, como créditos fiscais ou deduções, para empresas que realizam atividades socialmente responsáveis, como doações para instituições de caridade, investimentos em projetos de sustentabilidade ou empregam pessoas de grupos sub-representados.

Tais benefícios têm potencial de alinhar os interesses das empresas com os objetivos sociais e ambientais mais amplos, incentivando a adoção de práticas responsáveis que beneficiam a empresa, a comunidade e o planeta. No entanto, as empresas devem garantir que estão em conformidade com as regulamentações aplicáveis e que suas ações de responsabilidade social sejam genuínas e sustentáveis.

Em resumo, associar a gestão de terceiros à responsabilidade social é importante, logo, precisa ser planejada de forma cuidadosa. A responsabilidade social não é apenas uma virtude, mas uma estratégia empresarial que promove a confiança, a resiliência e a inovação. 

Ao estender práticas éticas e sustentáveis a toda a cadeia de suprimentos, as empresas não apenas mitigam riscos, mas também contribuem para um futuro mais justo e equitativo. 

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