Toda empresa, independentemente do poder econômico, tamanho ou mesmo segmento de atuação lida com riscos que podem levar a prejuízos na imagem, finanças e operações. Tal fato exige atenção aos diferentes componentes da operação
No entanto, muitas organizações não consideram que uma boa parte dos riscos e ameaças para um negócio podem ser evitados. Isso é feito por meio da chamada mitigação de riscos.
Neste artigo, vamos falar sobre esse assunto e explicar quais as principais ameaças e como evitá-las. Boa leitura!
O que é a mitigação de riscos?
A palavra mitigar significa reduzir ou diminuir algo. Logo, quando falamos sobre o termo mitigação de riscos, queremos destacar a política e estratégia adotada pelas empresas e também em projetos específicos na identificação de riscos e ação preventiva visando reduzir os seus impactos e efeitos na operação.
Ao conhecer as ameaças que podem atrapalhar a organização é possível limitar seus efeitos e também reagir a elas de maneira mais eficiente e rápida. Quer um exemplo? Uma falha na comunicação pode levar a um grande problema na imagem perante ao mercado, se a empresa não tem uma estratégia de mitigação de riscos.
A grande questão é: como prever riscos e começar a mitigá-los? O ideal é fazer um diagnóstico do negócio, mas também do mercado no qual ele está inserido e do seu próprio público-alvo.
No geral, a mitigação de riscos tem o potencial de garantir segurança, mas também competitividade de uma empresa diante do mercado. Ela minimiza os efeitos das ameaças e permite aproveitar ao máximo as oportunidades do negócio, sem comprometer a operação.
Principais tipos de riscos nas empresas
Entenda quais são os principais riscos aos quais um negócio está exposto!
Risco fiscal
No caso de operações no Brasil, tanto as organizações privadas quanto as públicas estão expostas aos riscos fiscais ligados ao Fisco. Ou seja, relacionados ao recolhimento de impostos e tributos direcionados ao Estado.
Nenhuma empresa escapa desse tipo de ameaça, especialmente quando não cumprido o pagamento e evasão. Sendo assim, para mitigar o risco fiscal é necessário ter uma política interna que ajude a manter em dia todas as obrigações e pagamentos, exigindo para isso transparência do setor financeiro, a fim de manter a conformidade.
Risco regulatório
O risco regulatório está ligado à possibilidade e impacto causado por mudanças na legislação ou normas regulamentadoras que regem a empresa. Logo, alterações no sistema regulatório podem ter efeito negativo para as instituições, se elas não souberem se adaptar.
Para se ter ideia, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impactou uma série de empresas, que precisaram rever suas políticas de privacidade e compartilhamento de dados. Por isso, é indispensável o cuidado e atenção às mudanças legislativas, sempre que elas acontecerem é preciso se adaptar.
Risco financeiro
Os riscos financeiros são aqueles ligados ao faturamento e à saúde financeira de um negócio. Inclusive, vale a pena ficar atento porque existem muitos fatores problemáticos que podem prejudicar a imagem e as operações do seu negócio.
No caso de mitigar os efeitos dos riscos financeiros, a ideia é analisar constantemente a partir de cálculos com base em cenários hipotéticos, as possibilidades de acontecimento de um evento crítico.
Risco de terceiros
Os riscos de terceiros são impactos negativos que têm sua origem fora da empresa, envolvendo principalmente a rede de fornecedores. Alguns desses prestadores de serviços têm um grau menor de risco se comparado a outros. É preciso estar atento a isso, fazendo uma análise apurada de cada um dos parceiros comerciais.
O processo de mitigação de riscos deve ser contínuo e focado em otimizar o cumprimento das obrigações legais documentadas em cada contrato. Logo, fazer um inventário de riscos de terceiros é uma das tarefas prioritárias.
Riscos trabalhistas
Os riscos trabalhistas são aquelas ameaças que surgem por falhas no cumprimento da legislação trabalhista. Eles podem acontecer devido a falta de conhecimento, mas também de políticas internas, desatualização ou mesmo por falhas na gestão de recursos humanos.
Para que a empresa se resguarde dos potenciais problemas é necessário criar políticas institucionais que devem ser seguidas por todos os trabalhadores. O cumprimento de obrigações trabalhistas também é uma regra, assim como a constante auditoria das legislação e como está sendo a sua aplicação na empresa. É preciso lembrar também do compliance trabalhista dos fornecedores, sendo uma forma de preservação para a empresa contratante.
Riscos imprevisíveis
Como o próprio nome diz, o risco imprevisível é aquele que está relacionado a ameaçar que dificilmente poderiam ser previstos, mas que ainda assim precisam de um plano de ação para mitigar os danos que podem ser causados por ela.
A pandemia da covid-19 é o exemplo mais atual. Quem poderia imaginar todas as situações que ocorreram e que as empresas enfrentaram durante a pandemia? As organizações tiveram que se adaptar ao longo do tempo. Logo, ter uma equipe atenta e preparada para lidar com as imprevisibilidades da jornada organizacional é a melhor alternativa para mitigar os efeitos negativos desse tipo de risco.
Quais ferramentas posso utilizar para mitigar riscos?
Para que a empresa tenha sucesso na mitigação de riscos, ela vai precisar contar com algumas ferramentas importantes. Conheça algumas delas a seguir!
Matriz de risco
A matriz de riscos é uma ferramenta de gerenciamento de riscos que permite fazer a identificação de quais são as ameaças que devem receber mais atenção por meio de uma tabela. Por se tratar de uma ferramenta gráfica, fica mais fácil visualizar e identificar potenciais problemas.
Ela é orientada por duas dimensões: probabilidade e impacto. Por meio delas é possível calcular e visualizar a classificação do risco, que consiste em avaliar o impacto versus a probabilidade. Por exemplo, um alto risco é um evento que tem alta probabilidade de ocorrer e ter um impacto significativo nos negócios. Em contrapartida, o risco baixo é um evento que provavelmente não acontecerá e se ocorrer terá pouco impacto.
Qualificação de fornecedores
Uma das ferramentas indispensáveis para a mitigação de riscos, especialmente, no que diz respeito à contratação de terceiros, é o processo de qualificação de fornecedores. Para isso são utilizadas etapas analíticas relacionadas pelo compliance, o que vai permitir a criação de uma rede de parceiros homologados. Ou seja, que estejam aptos a atender a demanda da empresa de maneira segura e confiável.
Matriz SWOT
A matriz SWOT é a sigla para Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). A ferramenta permite que os gestores façam uma análise interna e também externa do negócio.
Por meio dessa análise de riscos integrada fica mais simples identificar o que precisa ser melhorado ou mudado, mas também aquilo que deve ser mantido e aprimorado. Em relação às ameaças, a mitigação de riscos se torna um processo mais efetivo e também evita a perda de oportunidades.
Inteligência de mercado
A inteligência de mercado não é necessariamente uma ferramenta, mas é indispensável quando se trata de mitigar riscos. Ela ajuda na coleta de dados do mercado, contribuindo para que as empresas tomem decisões mais acertadas e avaliem os resultados de suas ações.
Existem uma série de ferramentas que podem ser utilizadas na coleta, tratamento e interpretação das informações que ajudem a conhecer os riscos que podem impactar o seu negócio.
Por fim, contar com a tecnologia reduz não só a probabilidade dos riscos que sua empresa pode enfrentar, mas também a extensão de seu impacto em todos os aspectos.
Como vimos, a mitigação de riscos deve estar centrada não só na operação, mas também na contratação de fornecedores. Para analisar os riscos de forma ágil e sem burocracia, um software de gestão de terceiros é a melhor maneira de otimizar o desempenho do seu negócio.
A Wehandle conta uma plataforma por meio da qual é possível verificar o cumprimento do compliance e contratos com terceirizados, além de fazer uma análise detalhada de documentos. Além do mais, nossa plataforma conta com recursos que facilitam a gestão e o monitoramento dos fornecedores homologados. Ou seja, uma aliada na mitigação de riscos de terceiros.
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