A terceirização em setores de alta complexidade, como energia, óleo e gás, exige atenção rigorosa ao controle de segurança do trabalho dos terceiros.
Com atividades expostas a riscos operacionais e ambientais, a verificação adequada da saúde e integridade dos trabalhadores contratados tornou-se um requisito estratégico e legal para o tomador de serviços.
Neste artigo, vamos abordar os procedimentos, as obrigações legais e as boas práticas para garantir a fiscalização eficiente das condições de segurança de terceiros nesses setores de alta complexidade.
A terceirização é uma prática consolidada no setor de energia, óleo e gás, trazendo flexibilidade operacional e redução de custos.
No entanto, também amplia a complexidade na gestão de conformidade e documentação de SST (Segurança e Saúde do Trabalho).
O tomador de serviços é responsável por fiscalizar e validar se os fornecedores estão cumprindo corretamente suas obrigações legais, conforme previsto na Lei nº 13.429/2017 e nas normas regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho.
Já a empresa terceirizada é quem deve executar as medidas de SST, treinamentos e controles internos sobre seus próprios colaboradores.
Nesse contexto, a segurança do trabalho de terceiros deve ser vista como parte essencial da governança e da conformidade contratual, impactando a reputação, a continuidade operacional e a mitigação de riscos legais.
O setor de energia, óleo e gás envolve operações de alta complexidade, como perfurações, transporte de combustíveis, manutenção de instalações e atividades offshore, que exigem equipes altamente qualificadas e com certificações atualizadas.
Essas atividades expõem os trabalhadores a riscos físicos, químicos e ambientais, como:
Por isso, cabe ao tomador validar e acompanhar se o fornecedor cumpre os protocolos exigidos, se apresenta documentos de SST atualizados (como ASO, treinamentos, fichas de EPI, PPRA, LTCAT etc.) e se mantém procedimentos preventivos ativos.
A tecnologia é fundamental para garantir essa rastreabilidade e evitar falhas manuais nesse processo.
Para uma gestão eficaz da segurança do trabalho de terceiros, o tomador deve adotar práticas como:
Antes da contratação, é essencial avaliar se a empresa terceirizada possui histórico de conformidade, certificações técnicas e políticas internas de SST.
Vale ressaltar que recursos tecnológicos, podem automatizar essa análise e verificar:
Cabe ao tomador exigir e validar periodicamente os documentos de SST que comprovem a regularidade do fornecedor, como:
Com o apoio de soluções de inteligência artificial, esse processo se torna automatizado, rastreável e sem morosidade, evitando falhas humanas e facilitando auditorias.
O uso de matrizes de risco digitais, dashboards de conformidade e alertas automáticos ajuda o tomador a identificar fornecedores em não conformidade e tomar medidas corretivas de forma ágil.
A tecnologia tem papel essencial para tornar o processo de fiscalização mais eficiente e transparente.
Soluções como a wehandle, que utiliza inteligência artificial para análise documental e gestão de terceiros, permitem:
Acompanhar métricas é essencial para medir o nível de controle e eficiência da gestão de SST dos fornecedores. Entre os principais indicadores, destacam-se:
Garantir a segurança do trabalho para terceiros no setor de energia, óleo e gás é mais do que cumprir obrigações legais: é adotar uma postura proativa de controle, fiscalização e transparência.
Com o apoio da tecnologia, especialmente da IA aplicada à gestão de terceiros, o tomador ganha eficiência, reduz riscos e fortalece sua governança.
Conte com a wehandle para automatizar o controle documental, eliminar processos manuais e assegurar a conformidade em SST de fornecedores com rapidez e precisão.