A gestão de terceiros é uma parte importante da operação de empresas que precisam escalar serviços, garantir especialização ou ter mais agilidade em determinadas frentes. Só que, com mais fornecedores envolvidos, também crescem os desafios de organização, controle e comunicação. O ponto é que isso não precisa ser sinônimo de complicação.
Neste artigo, compartilhamos cinco desafios comuns enfrentados por quem gerencia terceiros e fornecedores — e, principalmente, como superá-los com organização, tecnologia e um olhar mais colaborativo. Não é só sobre evitar erros, mas sobre criar relações de confiança que realmente funcionam no dia a dia.
1. Falta de visibilidade e controle sobre a cadeia de terceiros
Um dos principais obstáculos na gestão de fornecedores é a dificuldade em manter uma visão ampla e centralizada sobre os contratos, documentações, prazos e entregas de cada parceiro. À medida que a empresa cresce, o número de fornecedores tende a aumentar — e, com ele, a complexidade da gestão.
Como superar:
A resposta está na centralização das informações. Plataformas especializadas de gestão documental e contratos permitem não apenas armazenar todos os dados de forma segura, mas também organizá-los de maneira inteligente, com filtros por categoria, vencimentos e áreas responsáveis. Isso reduz o risco de perda de informações importantes e facilita tomadas de decisão mais rápidas e assertivas.
Além disso, soluções integradas com sistemas de controle de acesso, como catracas, aumentam a eficiência operacional e a segurança física dos ambientes corporativos.
2. Dificuldade em manter a conformidade regulatória (compliance)
Empresas de todos os segmentos precisam lidar com normas legais, ambientais, fiscais e trabalhistas que também se estendem aos seus fornecedores. Uma não conformidade, mesmo que involuntária, pode afetar a reputação da empresa contratante e gerar penalidades.
Como superar:
Aqui, o papel da tecnologia é garantir rastreabilidade e auditoria. Sistemas de gestão de terceiros permitem que documentos como certidões negativas, contratos atualizados e licenças obrigatórias sejam monitorados continuamente, com alertas automáticos para renovações e pendências.
Mais importante que isso, porém, é o desenvolvimento de uma cultura de compliance entre todos os envolvidos. Isso inclui não apenas fornecedores, mas também os times internos responsáveis por contratações e acompanhamento.
3. Comunicação desalinhada entre empresa e fornecedor
Nem sempre o problema está na falta de capacidade do fornecedor, mas sim na ausência de alinhamento sobre objetivos, expectativas e escopo dos serviços. Uma comunicação pouco clara ou informal pode resultar em entregas fora do prazo, retrabalho ou mesmo desgaste na relação comercial.
Como superar:
Uma gestão de terceiros bem estruturada inclui, além de contratos claros, uma rotina de checkpoints, reuniões de alinhamento e indicadores compartilhados entre ambas as partes. Tecnologia ajuda a organizar essas interações: sistemas com painéis de acompanhamento, registro de interações e relatórios colaborativos facilitam a troca de informações e evitam ruídos.
Vale destacar que fornecedores são também stakeholders importantes no ecossistema da empresa. Ouvi-los, entender suas necessidades e criar canais de troca constantes são atitudes que fortalecem a parceria e geram melhores resultados para ambos.
4. Subutilização da performance dos parceiros
É comum que empresas contratem fornecedores para demandas pontuais, sem explorar todo o potencial estratégico que essas parcerias podem oferecer. Isso pode levar a um relacionamento limitado, baseado apenas em entregas operacionais.
Como superar:
Uma abordagem mais estratégica envolve enxergar os fornecedores como extensões da equipe — com conhecimento de mercado, especializações e experiências que podem ser integradas à tomada de decisão. Avaliar desempenho, sim, mas também ouvir sugestões, propor melhorias e incentivar a inovação em conjunto.
Ferramentas digitais com dashboards de performance e análise de resultados ajudam a mapear não só o que foi entregue, mas também os ganhos agregados por cada parceiro. Com isso, é possível valorizar os fornecedores que mais contribuem para o negócio e ajustar rotas quando necessário.
5. Crescimento desorganizado da base de fornecedores
À medida que a operação cresce, a tendência é que a lista de fornecedores também se amplie. Porém, sem um processo bem definido, isso pode gerar duplicidade de serviços, gastos desnecessários e uma base fragmentada, difícil de gerenciar.
Como superar:
O primeiro passo é criar uma política clara de onboarding e homologação de fornecedores, com critérios bem definidos para seleção, análise de riscos e registro de dados. Em seguida, a digitalização desses processos traz ganhos importantes em escala: plataformas de gestão com workflows automatizados tornam o cadastro e acompanhamento muito mais ágil e seguro.
Mais do que eliminar a “bagunça”, esse tipo de organização permite à empresa criar uma rede de fornecedores qualificada e confiável — e, mais importante, alinhada com os valores e objetivos da companhia.
A gestão de terceiros como diferencial competitivo
A gestão de terceiros não é sobre controle excessivo ou desconfiança. É sobre estabelecer relações transparentes, profissionais e orientadas a resultados. É também uma forma de proteger a reputação da empresa, atender às exigências legais e garantir que todos os parceiros estejam comprometidos com o mesmo padrão de excelência.
Mais do que evitar erros, o objetivo é amadurecer o relacionamento com fornecedores e criar um ecossistema forte, ético e inovador.
E onde entra a tecnologia?
Tecnologias modernas, como as utilizadas pela wehandle, oferecem soluções completas para esse cenário. Além de garantir segurança e eficiência na gestão de documentos, a plataforma permite integrações com serviços diversos — como sistemas de controle de acesso, por exemplo — que contribuem para uma operação mais inteligente e conectada.
A automação reduz falhas manuais, melhora o controle sobre prazos e compromissos contratuais, além de liberar tempo da equipe para atuar de forma mais estratégica. Tudo isso com máxima segurança da informação e flexibilidade para acompanhar o crescimento da empresa.
Conclusão
A gestão de terceiros deve ser tratada como um eixo estratégico dentro das empresas, não como um setor isolado ou meramente operacional. Ao superar os desafios mais comuns com o apoio de processos bem definidos, cultura de parceria e soluções tecnológicas, é possível transformar essa frente em uma verdadeira vantagem competitiva.
Se você busca mais eficiência, organização e segurança na relação com seus fornecedores, conheça as soluções da wehandle. Nossa plataforma foi pensada para centralizar documentos, melhorar o compliance e integrar tecnologias que facilitam o dia a dia da sua operação.
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