Regulatório Mitigação de Riscos

Erro comum: contratar fornecedores sem avaliação de risco

Time wehandle Aug 14, 2025 10:00:00 AM 3 min read
Descubra como a avaliação de risco de fornecedores protege sua empresa de falhas, multas e danos à reputação

A avaliação de risco de fornecedores é um elemento essencial na gestão de terceiros e uma das frentes mais estratégicas para empresas que desejam crescer com sustentabilidade, agilidade e conformidade. 

Mesmo assim, um erro ainda comum é a contratação de fornecedores sem uma análise adequada. 

A pressa em iniciar uma parceria, a confiança informal em indicações ou a falta de um processo estruturado pode abrir caminho para prejuízos significativos,  tanto operacionais quanto reputacionais.

Neste artigo, vamos explorar as consequências de ignorar a avaliação de risco de fornecedores, os principais tipos de riscos na contratação, como evitá-los e quais boas práticas adotar na relação com fornecedores críticos.

O que é a avaliação de risco de fornecedores?

A avaliação de risco de fornecedores é o processo de identificar, mensurar e mitigar os riscos relacionados à contratação de terceiros, considerando aspectos como:

  • Situação financeira;
  • Conformidade legal e fiscal;
  • Reputação no mercado;
  • Capacidade de entrega e padrões de qualidade;
  • Aderência às políticas de compliance e sustentabilidade.

Esse processo é fundamental para garantir que a relação com terceiros seja segura, ética e produtiva. 

Empresas de diferentes setores já perceberam a importância de uma gestão rigorosa de fornecedores, principalmente diante de um cenário de riscos crescentes.

Quais os principais riscos na contratação de fornecedores?

Contratar sem avaliação de risco pode expor a empresa a uma série de problemas. Veja os principais:

1. Riscos operacionais

Fornecedores que não conseguem cumprir prazos, entregas ou padrões de qualidade comprometem a continuidade do negócio, prejudicando a experiência do cliente e a imagem da empresa.

2. Riscos financeiros

Um fornecedor com situação financeira instável pode interromper atividades de forma inesperada, causar inadimplências e deixar a empresa exposta a perdas financeiras e contratos rompidos.

3. Riscos regulatórios

A contratação de terceiros sem a devida checagem de conformidade, principalmente nos âmbitos fiscal, trabalhista e ambiental, expõe a empresa a sérias consequências legais e reputacionais. 

Isso inclui multas administrativas, processos judiciais, bloqueios contratuais e até a perda de licenças e certificações exigidas para operar em determinados setores. 

Além disso, em casos de corresponsabilidade, a empresa contratante pode ser legalmente responsabilizada pelas irregularidades do fornecedor, mesmo que não tenha participado diretamente das infrações. 

Por isso, é fundamental implementar processos rigorosos de auditoria e homologação antes de formalizar qualquer parceria com terceiros.

4. Riscos reputacionais

Associações com empresas envolvidas em escândalos, fraudes ou violações de direitos trabalhistas e humanos afetam diretamente a reputação da marca.

5. Riscos cibernéticos e de segurança da informação

Com a digitalização dos processos, fornecedores com baixa maturidade em cibersegurança representam uma porta de entrada para vazamentos e ataques.

Segundo a Pesquisa Global de Riscos 2023 da PwC, a instabilidade nas cadeias de suprimentos foi apontada como um dos principais riscos emergentes pelas empresas brasileiras.

O levantamento mostra ainda que um número crescente de empresas está investindo em tecnologia e dados para antecipar e mitigar esses riscos, com foco em due diligence mais eficaz.

Fornecedores críticos exigem mais atenção

Os riscos aumentam quando se trata de fornecedores críticos, ou seja, aqueles que desempenham papel essencial na operação, como:

  • Fornecedores únicos ou exclusivos;
  • Terceiros que lidam com dados sensíveis ou operam sistemas-chave;
  • Prestadores de serviço em campo ou em nome da empresa;
  • Parceiros envolvidos diretamente na experiência do cliente.

Nesses casos, a avaliação de risco precisa ser ainda mais rigorosa, com análise documental, entrevistas, visitas técnicas e simulações de cenários de crise.

Como evitar riscos com fornecedores: boas práticas

Evitar riscos com fornecedores exige um modelo de gestão estruturado, consistente e apoiado por tecnologia. Veja alguns caminhos essenciais:

1. Qualificação e homologação robustas

Antes de firmar contrato, a empresa precisa avaliar tanto a capacidade técnica do fornecedor quanto sua conformidade legal e fiscal, além disso, esses processos devem ser documentados e auditáveis.

2. Modelos de avaliação de risco adaptados ao seu segmento

Não existe um modelo único. Os modelos de avaliação de risco de fornecedores devem levar em conta o tipo de fornecimento, a criticidade do parceiro e o contexto regulatório. 

Combinar métricas quantitativas e qualitativas permite uma visão mais completa.

3. Monitoramento contínuo

Avaliar risco não deve ser um processo pontual. Mudanças no mercado, fusões, crises internas ou questões legais podem alterar o perfil de risco do fornecedor. 

Ferramentas de gestão digital ajudam a manter os dados atualizados em tempo real.

4. Auditorias e planos de ação

Auditorias periódicas, especialmente em fornecedores críticos, são fundamentais para garantir conformidade e performance. 

Caso não cumpram os requisitos, é preciso ter planos de correção ou substituição bem definidos.

5. Centralização das informações em plataformas especializadas

Plataformas como a  wehandle permitem centralizar documentação, padronizar fluxos de qualificação e homologação, acompanhar indicadores e alertar sobre vencimentos e pendências. 

Essas tecnologias atuam na redução de falhas manuais e garantem rastreabilidade.

Avaliação de risco como diferencial competitivo

Empresas que estruturam um processo consistente de avaliação de risco de fornecedores conseguem ir além da mitigação de riscos. 

Sendo assim, constroem relações mais sólidas, ganham previsibilidade, melhoram o desempenho operacional e aumentam a confiabilidade da cadeia de suprimentos.

Mais do que uma exigência de compliance, avaliar riscos com profundidade se tornou um diferencial competitivo. 

Em um mercado volátil, com alta concorrência e pressão por ESG, saber como evitar riscos com fornecedores é um passo estratégico rumo à sustentabilidade do negócio.

Se sua empresa ainda não conta com um processo estruturado de avaliação de risco de fornecedores, este é o momento de revisar suas práticas com mais atenção.

Adotar ferramentas que tragam visibilidade, controle e segurança pode fazer toda a diferença na proteção do negócio e no fortalecimento da cadeia de suprimentos.

Quer conhecer uma solução completa para a avaliação e gestão de fornecedores? Conte com a  wehandle para proteger a sua empresa desde a contratação do primeiro fornecedor.

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