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4 maneiras de fazer a gestão de riscos corporativos

riscos corporativos

A exposição a riscos é algo que faz parte da realidade do mundo corporativo. Toda empresa está exposta a ameaças e precisa aprender a lidar com elas, seja para fazer a sua mitigação ou mesmo para reverter o quadro e transformar os riscos em oportunidades. 

Por essa razão, fazer a gestão de riscos corporativos é uma tarefa indispensável na rotina corporativa. Neste artigo, além de apresentar os principais riscos, vamos mostrar como geri-los a fim de evitar os efeitos negativos que afetam a operação!

Riscos Corporativos

O que são riscos corporativos?

Os riscos corporativos são potenciais eventos ou condições que podem impactar negativamente a capacidade de uma organização de alcançar seus objetivos. Eles podem surgir de várias fontes e afetar diferentes áreas da empresa.

Logo, a gestão de riscos corporativos é um processo contínuo que visa identificar as ameaças às quais um negócio está exposto, bem como definir medidas preventivas com o apoio de recursos técnicos e humanos.

Quais são os principais riscos corporativos?

Conheça os riscos corporativos mais comuns que as empresas enfrentam em seu dia a dia!

Risco estratégico

O risco estratégico está ligado às ameaças que podem comprometer a estratégia de longo prazo de uma empresa. Decisões estratégicas equivocadas podem levar a perda de competitividade, mas também trazer ineficiência ou até mesmo causar a falência.

Por exemplo, quando há mudanças nas preferências dos consumidores, mas também no momento em que novos concorrentes entram no mercado e as inovações tecnológicas tornam os seus produtos ou serviços obsoletos. 

Risco operacional

Por sua vez, temos o risco operacional que está relacionado a falhas nos processos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos que podem interromper as operações diárias da empresa.

Falhas de TI e ciberataques, erros humanos e fraudes, problemas na cadeia de suprimentos e desastres naturais são alguns dos exemplos dessa categoria. 

Risco financeiro

Outro risco corporativo ao qual as empresas estão expostas está ligado à questão financeira. Isso envolve a gestão de ativos e passivos financeiros, bem como a capacidade da empresa de manter sua saúde financeira. 

Entre os problemas estão:

  • risco de crédito (inadimplência de clientes);
  • risco de mercado (flutuações em taxas de câmbio, juros e preços de commodities);
  • risco de liquidez (capacidade de financiar operações).

Risco de compliance

Quando falamos sobre riscos de compliance, eles estão ligados à conformidade com leis, regulamentações e normas internas. A não conformidade pode resultar em penalidades legais, multas e danos à reputação.

Entre os principais aspectos ligados à falta de compliance podemos citar a violação de regulamentações ambientais, falha em cumprir normas de saúde e segurança no trabalho e também a não conformidade com leis fiscais.

Risco de reputação

O risco de reputação é aquele relacionado à possibilidade de danos à imagem ou à marca da empresa devido a ações, comunicações ou percepções negativas por parte dos stakeholders.

Por isso, entendemos escândalos financeiros ou éticos, produtos defeituosos ou recalls e publicidade negativa nas mídias sociais como principais representantes desse risco.

Risco ambiental

O risco ambiental está relacionado a eventos naturais ou ações humanas que podem afetar o meio ambiente e, por conseguinte, as operações da empresa.

Ou seja, neste grupo estão as mudanças climáticas, desastres naturais (terremotos, inundações), mas também poluição e responsabilidade ambiental.

Risco de recursos humanos

O risco de recursos humanos está associado a questões de pessoal, como recrutamento, retenção, treinamento, saúde e segurança no trabalho e cultura organizacional.

Rotatividade alta de funcionários, falta de habilidades e treinamento adequados e problemas de saúde e segurança no trabalho são alguns dos exemplos atrelados a esse tipo de risco.

Risco político e regulatório

O risco político e regulatório envolve mudanças em políticas governamentais, regulamentos ou condições geopolíticas que podem impactar as operações ou estratégias da empresa. Como:

 

  • mudanças em leis fiscais;
  • instabilidade política em países onde a empresa opera;
  • sanções econômicas.

Como fazer a gestão de riscos corporativos?

Depois de conhecer os principais representantes dos riscos corporativos, chegou a hora de conferir 4 dicas importantes para geri-los!

1. Identifique os riscos na sua empresa

A primeira coisa que a empresa deve fazer quando se trata da gestão de riscos corporativos é identificar as ameaças às quais a empresa está exposta. 

Para isso, é necessário conhecer bem a organização, seus processos, setores e pessoas. Isso vai permitir entender quais são as fragilidades e vulnerabilidades da empresa, bem como o momento em que ela se encontra, se é de expansão, retração, consolidação, amadurecimento, entre outros. 

Vale a pena também fazer uma boa análise de informações históricas que ajudem a identificar ameaças que tiveram impacto no negócio no passado. Uma vez que isso é feito, fica mais fácil identificar e analisar os riscos.

2. Entenda a criticidade

Estabelecer o grau de ameaça que cada risco representa à empresa é fundamental para decidir como será feita a mitigação de cada um deles. Para isso, é necessário criar critérios de priorização das diferentes ameaças, identificando as áreas mais afetadas, a probabilidade de ocorrência e suas possíveis consequências. 

Isso envolve uma análise detalhada de cada risco, considerando seu impacto potencial nas operações, finanças, reputação e outros aspectos críticos da organização. Uma abordagem eficiente é o sistema de pontuação, onde se atribui um score a cada risco com base em uma escala predeterminada pela empresa. 

Esse sistema deve considerar fatores como a severidade do impacto, a frequência provável de ocorrência e a capacidade da empresa de responder ao risco. Por exemplo, riscos com alta probabilidade de ocorrer e com consequências graves devem receber pontuações mais altas, enquanto riscos menos prováveis e com impactos menores recebem pontuações mais baixas.

A análise também deve incluir a identificação de interdependências entre diferentes áreas da empresa, o que pode aumentar ou diminuir a criticidade de determinados riscos. Além disso, é importante revisar regularmente esses critérios e pontuações para garantir que reflitam a realidade atual do negócio e do mercado como um todo.

Planeje as ações

É preciso criar planos detalhados para mitigar os riscos identificados, abordando tanto ações preventivas (para evitar a ocorrência do risco) quanto ações corretivas (para minimizar os impactos caso o risco se materialize).

Além disso, é fundamental estabelecer cronogramas claros para a implementação das ações de mitigação, garantindo que todas as etapas sejam realizadas dentro de um prazo adequado. 

A alocação de recursos necessários, sejam eles financeiros, humanos ou tecnológicos, é igualmente importante para garantir que as medidas possam ser executadas sem impedimentos.

Para verificar a eficácia dos planos de mitigação, a realização de testes e simulações é uma prática recomendada. Esses testes ajudam a identificar quaisquer falhas ou áreas que necessitem de ajustes, permitindo melhorias contínuas antes que os riscos se materializem. 

Isso inclui a simulação de cenários para avaliar como os planos respondem em situações reais, o que pode revelar vulnerabilidades não previstas inicialmente.

Realize o monitoramento contínuo

Realizar o monitoramento contínuo dos riscos é essencial para assegurar que a gestão dos mesmos permaneça eficaz e alinhada com as mudanças no ambiente interno e externo da empresa. 

Para isso, estabeleça um cronograma regular para revisar os riscos e as medidas de mitigação, ajustando a frequência das revisões de acordo com a criticidade identificada (mensal, trimestral, semestral, etc.).

Reavalie e atualize os riscos existentes, identificando novidades que possam ter surgido devido a mudanças internas ou externas. O monitoramento contínuo também deve envolver a comunicação constante com todos os stakeholders relevantes, garantindo que estejam informados sobre o status dos riscos e as ações em andamento. 

Por isso, documente todas as atividades de monitoramento e revisão, criando um registro detalhado que pode ser consultado para avaliações futuras e para garantir transparência e responsabilidade na gestão de riscos.

Implementando essas práticas, a empresa pode manter uma vigilância constante sobre os riscos corporativos, respondendo de maneira proativa e eficaz a quaisquer mudanças, e garantindo a resiliência e a continuidade das operações.

Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Deixe o seu comentário abaixo!

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