Tendências e inovações na Gestão de Terceiros: O que esperar para os próximos anos

Conectando o agora com o futuro: a gestão de terceiros em ritmo de evolução.

A gestão de terceiros vem passando por uma transformação significativa nos últimos anos — e tudo indica que o ritmo de mudança só deve acelerar. Impulsionadas por novas tecnologias, mudanças regulatórias e uma crescente demanda por transparência e eficiência, as empresas estão buscando maneiras mais inteligentes e estratégicas de se relacionar com seus parceiros externos.

Neste artigo, vamos explorar as principais tendências e inovações que devem impactar a gestão de terceiros nos próximos anos, além de destacar como as empresas podem se preparar para esse novo cenário.

O novo papel dos terceiros dentro das empresas

Há um tempo, a relação entre empresas e fornecedores era marcada por transações pontuais, muitas vezes burocráticas e com pouco espaço para colaboração. Hoje, isso vem mudando. Terceiros têm ocupado posições mais estratégicas dentro das operações, colaborando com a inovação, a agilidade e até a cultura de determinadas áreas.

Essa mudança de perspectiva exige, naturalmente, uma nova abordagem na forma de gerenciar esses relacionamentos. Em vez de focar apenas em custos ou prazos, o foco passa a incluir qualidade, segurança, sustentabilidade e valor agregado.

Tendência 1: Plataformas integradas de gestão e compliance

Um dos caminhos mais promissores está na consolidação de plataformas que unificam todas as informações sobre fornecedores em um só lugar — desde o cadastro e a homologação até o acompanhamento de documentos, desempenho e riscos.

Essas plataformas devem evoluir para se tornarem cada vez mais completas, com funcionalidades que vão desde a automação de alertas e notificações até a integração com sistemas de controle de acesso e gestão de contratos.

Além de facilitar o trabalho das equipes internas, essa centralização traz mais transparência e reduz significativamente os riscos de não conformidade.

Tendência 2: Dados como base para decisões mais assertivas

Se antes o gerenciamento de terceiros era pautado por histórico e confiança subjetiva, agora ganha força o uso de dados reais para orientar decisões. Métricas como pontualidade, índice de retrabalho, conformidade documental, feedbacks de áreas atendidas e indicadores de sustentabilidade serão cada vez mais comuns.

O desafio aqui está menos na coleta dos dados — que pode ser automatizada — e mais na capacidade de transformá-los em insights úteis. Ferramentas com dashboards dinâmicos e relatórios customizáveis têm papel fundamental nesse processo.

Tendência 3: Parcerias mais colaborativas e duradouras

A relação entre contratante e fornecedor tende a se tornar mais horizontal e baseada em confiança mútua. Em vez de contratos engessados e metas unilaterais, ganham espaço os acordos flexíveis, revisados periodicamente, que permitem ajustes conforme o contexto muda.

Reuniões de alinhamento mais frequentes, canais abertos de comunicação e co-criação de soluções são práticas que devem crescer. A lógica deixa de ser apenas “fazer o que foi pedido” e passa a incluir “como podemos melhorar juntos”.

Tendência 4: Gestão de riscos em tempo real

A gestão de riscos na cadeia de terceiros já é uma preocupação consolidada em muitos setores — especialmente os mais regulados, como saúde, construção civil e energia. A novidade é o avanço das tecnologias que permitem um monitoramento quase em tempo real de possíveis exposições.

Isso inclui a integração com bases públicas para verificação de certidões, notificações sobre incidentes, monitoramento de documentos e alertas automatizados quando há alguma inconsistência. Quanto mais proativa a gestão, menores os riscos e as surpresas.

Tendência 5: ESG como critério de seleção e acompanhamento

A pauta ESG (ambiental, social e de governança) vem se tornando um critério cada vez mais importante na seleção e acompanhamento de terceiros. As empresas não querem — e não podem — se associar a parceiros que não cumpram boas práticas nessas frentes.

Nos próximos anos, será comum exigir dos fornecedores comprovações relacionadas à gestão ambiental, diversidade, condições de trabalho, inclusão e conduta ética. Isso vai exigir novos processos de validação e, claro, plataformas que ajudem a registrar e auditar essas informações.

Tendência 6: Digitalização completa do onboarding

O processo de entrada de novos fornecedores costuma ser uma das etapas mais críticas e demoradas da gestão. Mas isso está mudando com a digitalização. Portais de onboarding automatizados, com upload de documentos, checklists, notificações e validações em tempo real vêm substituindo processos manuais e trocas intermináveis de e-mail.

Além de economizar tempo, essa mudança aumenta a segurança das informações e melhora a experiência do próprio fornecedor, que passa a ter mais clareza sobre o que precisa ser feito.

Tendência 7: Inteligência artificial no acompanhamento de contratos e entregas

A inteligência artificial (IA) está começando a ser aplicada na análise de contratos, identificação de cláusulas sensíveis, checagem de prazos e até detecção de padrões de não conformidade. Com o tempo, a expectativa é que essas ferramentas sejam capazes de antecipar riscos, recomendar ajustes e até sugerir renegociações.

Da mesma forma, a IA pode ser usada para acompanhar entregas e gerar alertas quando houver variações fora do padrão. Isso torna a gestão mais preventiva e menos reativa.

Como se preparar para esse futuro da gestão de terceiros

Mais do que acompanhar tendências, as empresas precisam se preparar de forma prática para incorporar essas mudanças no dia a dia. Isso passa por algumas atitudes-chave:

1. Revisar processos

Antes de digitalizar qualquer coisa, é importante revisar como os processos atuais estão estruturados. Onde há gargalos? Quais etapas poderiam ser automatizadas? O que ainda depende de planilhas ou trocas manuais de e-mail?

2. Escolher boas ferramentas

Não faltam plataformas no mercado, mas nem todas conversam com o que a empresa realmente precisa. O ideal é buscar soluções que integrem diferentes áreas (jurídico, segurança, TI) e que permitam personalizações sem perder a usabilidade.

3. Construir uma cultura de parceria

A tecnologia ajuda, mas a forma como as pessoas encaram a relação com os terceiros faz toda a diferença. Estimular uma cultura de parceria, confiança e colaboração dentro da empresa contribui para relações mais saudáveis e produtivas.

4. Monitorar continuamente

O cenário muda rápido — seja por atualizações regulatórias, por inovação tecnológica ou por mudanças no próprio mercado. Por isso, manter um monitoramento contínuo das práticas de gestão e dos fornecedores é essencial para se adaptar com agilidade.

O papel da tecnologia nesse movimento

Ferramentas como a da wehandle vêm acompanhando esse movimento e ajudando empresas a profissionalizar a gestão de terceiros de forma prática. A plataforma permite centralizar documentos, acompanhar indicadores, automatizar processos de compliance e integrar com outros sistemas — como catracas, controle de acesso e ERPs.

A ideia não é apenas resolver problemas, mas liberar tempo da equipe para se concentrar no que realmente importa: construir relações mais estratégicas, seguras e produtivas com seus parceiros.

Conclusão

O futuro da gestão de terceiros passa por mais tecnologia, mais dados e, principalmente, mais colaboração. As empresas que se anteciparem a esse movimento e investirem em processos mais inteligentes e ferramentas adequadas terão mais chances de crescer com segurança, clareza e boas parcerias.

Se sua empresa está, neste momento, a repensar a forma como se relaciona com fornecedores, conte com a wehandle para apoiar essa transformação.

Vamos juntos construir uma gestão mais moderna, conectada e eficiente para os próximos anos.

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