A gestão de fornecedores é o processo preciso de gerenciar e melhorar as interações com terceiros que fornecem bens ou prestam serviços. Isso inclui avaliar os pontos fortes e as capacidades dos fornecedores em todo o ciclo de vida do contrato.
No entanto, a falta de conhecimento do fornecedor pode resultar na violação de regulamentações por sua organização; trabalhar com fornecedores que não compartilham os valores da sua empresa ou até mesmo sua empresa ser punida por questões trabalhistas.
Diante disso, cabe a você garantir a conformidade em toda a cadeia de suprimentos. Por isso, o compliance se torna super importante, mas ao mesmo tempo é um grande desafio para as empresas hoje. Você pode estar se perguntando “o que tem a ver gestão de fornecedores e compliance?” E a resposta é: absolutamente tudo!
Embora o compliance já faça parte da realidade de muitas empresas, esse assunto vem ganhando cada vez mais força entre várias organizações. Neste artigo, você vai entender um pouco mais sobre como a gestão de fornecedores impacta no compliance e qual a importância dessas duas estratégias na sua empresa.
De maneira resumida, a gestão de fornecedores envolve todos os processos e atividades de negócios que lidam com todo o ciclo de vida de um fornecimento ou prestação de serviços. Isso inclui, mas não se limita a, identificação, seleção e gerenciamento de fornecedores relevantes juntamente com uma avaliação prática de seu desempenho para garantir que eles estejam fornecendo o máximo valor para os requisitos de terceiros da organização.
Sendo assim, a gestão de fornecedores não deve ficar de fora do planejamento de uma empresa que atua de acordo com as regras estabelecidas para o mercado em que opera.
Na verdade, é uma parte essencial, afinal, é preciso considerar nossos parceiros que são peças fundamentais na cadeia de suprimentos. Com isso em mente, como podemos aplicar o conceito de compliance no processo de gestão de fornecedores? No cumprimento de prazos, nas políticas internas adotadas e na homologação . Tudo isso é essencial para uma adaptação e melhoria precisa dos processos, pois interferem neles.
A palavra compliance significa “estar em conformidade”. Para tornar o compliance pertinente ao negócio, principalmente na gestão de fornecedores, esqueça o conceito de que é um assunto complicado e que só grandes empresas devem se preocupar com isso.
De acordo com uma pesquisa da KPMG , realizada em 2019, sobre a densidade do compliance no Brasil, o código de ética e conduta de uma empresa significa, para 92% dos entrevistados, aspectos regulatórios e de compliance. Em geral, o compliance envolve as áreas contábil, fiscal, trabalhista, financeira, jurídica, ética, ambiental, previdenciária e social.
O termo abrange muito mais do que garantir que a empresa não esteja agindo de forma corrupta ou contrariando práticas fiscais permitidas por lei. Por exemplo, manter as certificações em dia, se preocupar com a saúde e segurança dos trabalhadores, estar atento à responsabilidade socioambiental que envolve um determinado ambiente de trabalho. Consequentemente, o programa de compliance também contribui para que a reputação dessa organização seja positiva.
Se um fornecedor não cumprir os regulamentos do setor, sua empresa corre o risco de danos financeiros e de reputação. Por isso, é vital monitorar a postura de conformidade de fornecedores e prestadores de serviços para manter a integridade de todo o seu ecossistema.
Além disso, o compromisso com uma conduta ética e responsável deve estar alinhado à cultura da organização. Refletir seus interesses e capacitar todos os colaboradores nas mais diversas situações. Pois tudo isso pode impactar sua competitividade e reputação no mercado.
Nesse sentido, para engajar as pessoas na cultura de compliance , é fundamental adotar uma comunicação clara, a fim de dialogar adequadamente com os diferentes públicos (colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade como um todo, por exemplo).
Não há dúvidas, o programa de compliance deve incluir a gestão de fornecedores. E, como já falamos, devem ser elaboradas políticas e procedimentos a serem adotados em relação a terceiros.
Entre as medidas previstas estão, por exemplo, a realização de Due Diligence de fornecedores diretamente pela área de compliance, avaliação de contratos, monitoramento do cumprimento de cláusulas, realização de auditorias periódicas, entre outras.
O resultado dessa combinação desses procedimentos é, sem dúvida, altamente positivo. Cria-se um sistema que garante que todos os agentes cumpram suas funções e preservem os interesses da empresa — e não os próprios interesses. Afinal, mais do que garantir a disponibilidade de matéria-prima no estoque/serviços essenciais que a empresa necessita, é preciso que tudo esteja em conformidade com a legislação do setor e suas próprias políticas e diretrizes.
Além disso, o compliance na gestão de fornecedores tem a ver com o sucesso do negócio. Ao garantir o cumprimento das questões econômicas, sociais, ambientais, trabalhistas e legais, que refletem na imagem e no posicionamento da empresa no mercado.
A base de fornecedores de muitas empresas só aumenta. Isso é consequência de uma infinidade de fatores como processos de negócios cada vez mais globalizados que fornecem acesso a fornecedores globais, aumento da complexidade das cadeias de suprimentos, aumento da escala de operações das organizações, etc.
Com isso, torna-se difícil gerenciar todo o ciclo de vida dos fornecedores. Ter um processo de gestão de fornecedores bem estruturado permitirá que as organizações gerenciem sua infinidade de fornecedores com facilidade.
Pode não parecer, mas os relacionamentos que você constrói com seus fornecedores podem ser muito benéficos para sua organização.
Quando você colabora com seus fornecedores e os envolve no processo de decidir como atingir os requisitos relevantes, você constrói relações duradouras e baseadas em confiança que podem ser aproveitadas no futuro.
Colaborar com os fornecedores os torna mais dispostos a entender as necessidades do seu negócio e considerar estratégias nos termos da organização.
Identificar e mitigar o risco do fornecedor é outro benefício crítico de ter uma gestão eficiente de fornecedores para sua organização. À medida que as cadeias de suprimentos e as relações resultantes com os fornecedores se tornam complexas, a probabilidade de riscos prejudiciais aos fornecedores também aumenta.
O gerenciamento ajuda a identificar e avaliar o impacto dos riscos do fornecedor e a conceber medidas de mitigação de risco apropriadas.
A gestão de fornecedores é crucial para gerenciar riscos e construir relacionamentos fortes com terceiros. Do mesmo lado, temos o compliance que apoia a manutenção de uma reputação de marca respeitada.
Mas como você sabe se seus fornecedores estão fazendo as coisas certas? A única maneira de garantir o compliance é monitorando a atividade do fornecedor. Tentar acompanhar os termos contratuais e o desempenho torna-se tedioso para organizações ainda dependentes de processos manuais tediosos.
A solução de gestão de fornecedores da Wehandle auxilia as empresas na análise dos parceiros, para verificar se estão de acordo com as normas e qual é o mais seguro. Além disso, a ferramenta permite rastrear todos os fornecedores e criar processos de cadastro, avaliação, due diligence e homologação.
Saiba como as soluções da wehandle podem ajudar a sua empresa a fazer a gestão de fornecedores com mais segurança e eficiência. Fale com um de nossos especialistas!