Você já parou para pensar nas ameaças às quais a sua empresa está exposta? Conhecer os riscos aos quais um negócio está suscetível é essencial para definir estratégias que ajudem a eliminar ou mesmo acompanhar tais problemas. É por isso que o mapeamento de riscos operacionais tem um papel tão importante dentro das organizações.
Cada negócio precisa ser compreendido em sua totalidade e o mapeamento é responsável por identificar suas vulnerabilidades e de que maneira é possível fazer o controle das mesmas. Para que o processo ocorra de maneira eficiente e a empresa colha os benefícios, é preciso considerar o seu contexto e definir quais as áreas sensíveis e processos mais críticos.
Pensando nisso, fizemos este artigo no qual vamos mostrar melhor quais os principais riscos operacionais e como agir perante eles. Confira!
O mapeamento de riscos operacionais é o processo que consiste em identificar ameaças que possam levar a alterações ou afetar o padrão de qualidade determinado pela empresa, como falhas que afetem a estrutura, produtos, insumos e até pessoas.
Cabe destacar, que dependendo da gravidade, tais erros podem ter impacto negativo não só na reputação da marca, em situações de maior gravidade podem inclusive levar ao encerramento das atividades da organização. Logo, o mapeamento permite que os tomadores de decisão foquem em estratégias para evitar, reduzir ou apenas monitorar os riscos identificados, baseando-se para isso na ética e legislação.
Vale lembrar que a identificação dos riscos também traz mais segurança operacional e leva a melhoria contínua da produção.
Ao fazer o mapeamento de riscos operacionais, a empresa consegue visualizar com antecedência potenciais problemas que podem ter impacto sobre as operações da organização. Além disso, ao mapear fica mais fácil fazer a classificação de riscos de acordo com o grau de ameaça e probabilidade de acontecer.
Quer um exemplo? Muitas vezes, uma ameaça é detectada em um setor da organização, mas ela pode desencadear consequências ainda mais graves em outro. Por isso, é tão importante o processo, pois ele beneficia a comunicação interna e também ajuda a criar um ambiente mais seguro. Sem contar que ao acompanhar os riscos, os gestores conseguem ser mais precisos em suas ações, priorizando os esforços e recursos que serão necessários.
O risco patrimonial é aquele que tem impacto sobre o patrimônio de uma empresa. Um dos fatores mais problemáticos nesse sentido é a falta de uma rotina sistemática de treinamento e conscientização. Por exemplo, em caso de desastres naturais, como agir?
Cada setor da empresa deve ter acesso a documentos que ajudem na operação de contenção de danos. Portanto, treinar o time é essencial para prever e amenizar situações que gerem situações inconvenientes.
Definir e aplicar políticas de compliance são fundamentais na hora de fazer o mapeamento de riscos operacionais. Ao estabelecer regras de conformidade, os profissionais conseguem ter maior eficácia ao identificar possíveis desvios de conduta e situações que estejam fora das normas e leis que se aplicam à empresa.
O compliance vai ajudar a garantir maior controle operacional, ao mesmo tempo que propõe formas de regulamentar atividades, garantindo a conformidade operacional da empresa. Sem contar que dará maior visibilidade a potenciais impactos que os erros podem ter sobre o processo produtivo.
Outro ponto importante do mapeamento é validar dados sobre empresas ou pessoas que de alguma forma irão se relacionar com a organização, como os fornecedores. Por exemplo, ao fazer o due diligence analisando aspectos financeiros, jurídicos, trabalhistas, contábeis, fiscais, ambientais e até tecnológicos da empresa vai ajudar a trazer maior confiabilidade para a parceria.
Para fazer um checklist eficaz nesse processo de auditoria, defina fontes de validação que sejam seguras para a coleta de dados. Uma boa maneira de fazer isso é por meio da tecnologia.
No processo de mapeamento de riscos operacionais é preciso estar atento a atividades suspeitas. Portanto, fazer o acompanhamento contínuo de perfis e situações que tenham potencial de prejudicar o negócio deve fazer parte da rotina da empresa. Por exemplo, comportamento atípicos de terceiros ou mesmo inclusão dos mesmos em listas negativas, pessoas politicamente expostas, mudanças no quadro de sócios, entre outros. Tudo isso ajuda a empresa a se prevenir contra fraudes.
Quando aplicado corretamente o compliance, fica mais fácil acompanhar movimentações financeiras e alterações junto dos fornecedores, por exemplo.